sexta-feira, 25 de maio de 2012

Trabalho Final - Infografia

A notícia que escolhi para elaborar a infografia é uma notícia do Público online e fala-nos da boa comunicação entre os filhos e os pais e como esta se vai degradando com o passar dos anos. Esta notícia insere-se no estudo "Health Behaviour in School-Aged Children" que é feito no âmbito da Organização Mundial de Saúde. 
A primeira ideia que tive era a de dois pictogramas, um azul (símbolo da comunicação com o pai) e um cor-de-rosa (símbolo da comunicação com a mãe), que fossem ficando "cheios" conforme a boa comunicação que tivessem. O segundo dado da notícia: as diferenças de comunicação por idade tinham por base gráficos de barras com as respectivas cores azul e cor-de-rosa. Relativamente ao contexto editorial a primeira ideia que tive era a de inserir a infografia na própria notícia no site do Público. O resultado da infografia e respetivo contexto editorial foi este: 
Infografia - Primeira tentativa
1ª Infografia, contexto editorial 




No entanto fiquei um pouco descontente com o resultado final porque achei demasiado simples e que, com mais imaginação e elaboração conseguia algo melhor. Foi então que voltei a pôr "mãos à obra" e cheguei à versão final do meu trabalho. 
Continuei com a ideia dos pictogramas, mas para ser visualmente mais perceptível a informação optei por colocar 20 pictogramas para cada progenitor (cada um correspondente a 5%) e pintar das cores definidas (azul e cor-de-rosa) os pictogramas correspondentes a uma boa comunicação. Em baixo dos mesmos coloquei dois balões de fala com a percentagem respectiva por várias razões: porque as pessoas assim não tem de estar a contar os pictogramas, rapidamente olham e percebem e porque já que o contexto é a comunicação nada melhor que um balão de fala com a informação simples e directa. 
No que concerne à parte da comunicação por idades resolvi inovar e, em vez dos simples gráficos de barras, optei por fazer duas caras, uma de criança (que corresponde aos 11-12 anos) e uma de adolescente (que corresponde aos 15-16 anos), e, à volta destas, gráficos de barras circulares com a respectivas percentagens. Por último, em baixo destas optei por pôr uma pequena conclusão: "Crescem e falam menos". Por fim, optei por colocar um lead de forma a contextualizar o leitor. O resultado final foi este:
Infografia Final

Já com a infografia final elaborada o que se pretendia agora era inseri-la num contexto editorial à nossa escolha. Assim, após alguma pesquisa, e como não queria repetir o contexto da primeira tentativa, de modo a fazer algo diferente, decidi que o melhor local a inserir era num artigo da revista Pais&Filhos: "A idade de todas as crises" que fala sobre os comportamentos dos jovens adolescentes e como os pais devem lidar com eles. Assim, a infografia aqui inserida tem um papel de complemento porque, apesar de não ser nenhuma notícia, é um artigo que fala sobre o mesmo tema e a infografia serve como uma curiosidade para as pessoas saberem e ficarem informadas de como está, em Portugal a comunicação entre pais e filhos.


Contexto Editorial

Análise de uma Infografia

A infografia que escolhi para esta análise foi uma infografia do jornal i sobre o surf. É uma espécie de dicionário que "ensina" às pessoas alguns dos conceitos deste desporto. 
Acho que esta infografia está bem conseguida porque primeiro informa através de texto mas também através de ilustração, ou seja, cada conceito está ilustrado de modo a quem vê/lê perceba melhor. Por exemplo: o conceito "Tubo" está explicado não só no texto mas também pela ilustração de como se faz o "tubo". Para além disso o grafismo evoca a sensação de movimento como se realmente de ondas do mar e de pessoas a fazer surf se tratasse. 
Esta infografia faz um uso minimalista da cor, com isto quero dizer que só usa o azul, preto e branco. Isto é bom porque se tivesse muita cor só distraía da verdadeira função de uma infografia que, segundo Wildbur é a "comunicação eficiente da informação" (Wildbur, 1998 : 6), e tornava confusa a própria infografia. Um dos elementos também presentes nesta composição é o contorno que está patente no ser humano, nas ondas e na prancha. Este torna a leitura mais simples e fácil. 
Assim, na minha opinião esta é uma infografia bem conseguida a todos os níveis, informa objectivamente, diz /explica alguma coisa, e esteticamente é também boa, já que a apresentação e grafismo são bastante agradáveis e bem conseguidos. 

Recolha de exemplos de infografias

Neste trabalho optei por retirar da Internet exemplos de infografias, recorrendo muitas vezes a jornais portugueses, como o jornal i. Em baixo apresento o resultado da pesquisa realizada:









Notícia para a Infografia

Para a última proposta de trabalho na qual temos que fazer uma infografia eu escolhi a seguinte notícia para a realização da mesma:



sábado, 14 de abril de 2012

A Cor

Imagem Original

Imagem modificada com outras cores
















Imagem modificada em tons de cinza

sábado, 7 de abril de 2012

Trabalho Final - Tipografia






A notícia escolhida fala-nos sobre uma licenciada em Psicologia, a Andreia, que, como é habitual nos dias de hoje, não conseguiu arranjar emprego quando acabou os estudos. Assim, resolveu dedicar-se a uma área agora na moda, o "cake design", acabando mesmo por criar o próprio negócio: "Era uma vez um bolo...".
Partindo desta ideia, optei por criar um cupcake com tipografia. Comecei por escolher palavras e frases que identificassem a ideia da notícia como: "constrói esculturas de açúcar e maçapão", "Tornou-se "cake designer" e criou o próprio negócio", etc. Depois apliquei essas mesmas palavras/frases ao cupcake desenhado, modificando as fonts e as cores. Optei por fontes redondas e "gordinhas" e por cores mais vivas como o cor-de-rosa para a parte da massa do bolo, acrescentando ainda cores diferentes nalgumas palavras para dar a ideia dos pedacinhos que os cupcakes levam. Já na parte da forma em papel do cupcake, decidi utilizar fontes na mesma redondas mas mais "finas" para distinguir da massa do bolo e por estas serem finas e frágeis. Para além disso optei pela cor azul claro, visto que estas mesmas formas costumam ser sempre de diversas cores.

Concluindo, o que pretendia na elaboração deste projecto era que as pessoas mal olhassem para esta composição, percebessem que a notícia falava de bolos e que sentissem a doçura que um cupcake tem, quase como se crescesse água na boca. O objectivo era, mais uma vez, associar imediatamente a imagem à palavra chave da notícia, ou seja, ao "cake design".











sexta-feira, 6 de abril de 2012

Análise de Fotografia - Tipografia


"Killed" - Morto/Assassinado

Para o trabalho de análise crítica de uma fotografia eu escolhi esta imagem, que para mim é resultado de um bom trabalho tipográfico. Nela observamos claramente a palavra "killed" associada a outros factores/elementos que nos ajudam a perceber o impacto que ela tem. Primeiro pelo facto do "i" estar deitado, como se tivesse sido assassinado aliado pela cor vermelha, associada imediatamente ao sangue. 
Para além disso as letras são sem serif, ou seja, são com linhas rectas, isto porque o golpe infligido no "i" foi directo. A mudança de cor ajuda-nos a compreender em poucos segundos o objectivo.
Acho formidável compreendermos com uma imagem uma palavra. Lemos, quase ao mesmo tempo, a palavra "killed" e a morte do "i". É essa simultaneidade que aprecio quando se junta a tipografia com o significado da palavra. 

Recolha Fotográfica - Tipografia

Neste trabalho optei por retirar da Internet exemplos de tipografia, pois achei que iria encontrar uma maior variedade de exemplos. Em baixo apresento o resultado da pesquisa realizada:







Introdução - Trabalho Tipografia

A notícia que escolhi foi do jornal online P3 e fala de uma psicóloga que se tornou "cake designer". Assim a ideia que tive para incorporar da melhor forma tipografia foi a de fazer um bolo, neste caso, um cupcake, um dos bolos mais conhecidos do "cake design". A notícia é a seguinte:


Andreia, a psicóloga que se tornou "cake designer"

Formou-se em Psicologia, passou anos à procura de trabalho. Tornou-se "cake designer" e criou o próprio negócio. Ironia do destino: os contactos que fez a decorar bolos acabaram por levá-la a encontrar emprego como psicóloga.

A Andreia aconteceu o mesmo que a muitos jovens recém-licenciados: depois de terminada a licenciatura em Psicologia, viu-se sem emprego durante alguns anos. Descobriu enretanto um talento desconhecido na decoração de bolos e hoje constrói esculturas de açúcar e maçapão. Assim nasceu o negócio Era uma vez um bolo....

"Sempre gostei de Psicologia mas quando a escolhi foi um bocadinho com a ideia lírica de que ia ser a salvadora do mundo", começa por dizer Andreia Pinto, de 28 anos. "Durante o curso percebi que isso não ia acontecer", confessa. Fez estágio na área da toxicodependência, na qual "a taxa de sucesso é muito pequena e a longo prazo", o que a afastou ainda mais da ideia inicial. "Damos um chuto numa pedra e aparecem cinco psicólogos", ironiza, justificando a dificuldade em conseguir emprego na área.

Terminou o curso no Instituto Superior da Maia em 2006 e esteve desempregada até que, há cerca de dois anos, a ocupação de recurso da mãe se transformou numa oportunidade. Andreia conta que a mãe, depois de ter perdido o emprego como costureira, se dedicou a um pequeno negócio de confecção de salgados para fora. 

Criar o próprio negócio
Um dia, uma cliente encomendou um bolo de aniversário que Andreia decorou e, assim, surgiu a ideia de criar o projecto "Era uma vez um bolo...", que na verdade tornou-se num negócio familiar no Porto.

Apesar de sempre ter gostado muito de trabalhos manuais e de artes, nunca lhe tinha "passado pela cabeça" seguir essa área. Começou a interessar-se pelo "cake design" e a pesquisar sobre as técnicas em livros ou em tutoriais no Youtube.

"Com o Facebook começaram a surgir mesmo muitas encomendas" conta, e o que na altura foi apenas um acaso transformou-se na sua principal ocupação. "Continuo a trabalhar com a minha mãe. Ela faz as massas e os recheios e eu trabalho a decoração", explica. "Às vezes dá sarilho."

Vantagens de aprender sozinho
Andreia considera-se uma autodidacta. Aprendeu sozinha a moldar a pasta através da pesquisa que fez nos primeiros tempos. Mais tarde fez workshops para aperfeiçoar a técnica e, actualmente, admite sentir necessidade de "consolidar conhecimentos, aprender mais e coisas novas", razão para investir em formação. 

O "cake design" parece difícil mas, na verdade, "não o é", esclarece Andreia. Partindo deste pressuposto, a psicóloga vai conduzir, a 18 de março, um workshop para ensinar técnicas de decoração de bolos, no caso um alusivo ao Dia do Pai - que até já está esgotado. A ideia é "desmistificar a dificuldade da técnica". "É preciso gostar e ter paciência", diz.

A quem esteja a passar por um momento complicado, Andreia aconselha aprender algo de que gostem, o que "torna as coisas mais fáceis". "Perde-se tempo que acaba por não ser perder tempo, ganham-se outras coisas. E por que não apostar?." E esta jovem que o diga: foi através do "cake design" que Andreia conseguiu um contacto que lhe possibilitou um emprego como psicóloga numa escola.



sexta-feira, 30 de março de 2012

Análise da fotografia


Esta fotografia resultou de diversas experiências para o tema do projecto final. Tem como propósito representar o sujeito de que fala a música. Nela podemos observar o elemento de comunicação contorno, conseguido através da sombra.
A nível de técnicas da comunicação visual a sombra transmite-nos uma ideia de transparência para os diferentes bocados que constituem o individuo.Encontramos, também, uma assimetria, devido à pessoa estar de perfil. Por fim existe uma subtileza aliada à simplicidade da sombra em si e da disposição do sujeito que se encontra, não a esbracejar, por exemplo, mas quieto e sereno.

Projecto final - Bocados de Mim

Como já apresentado na Introdução a este projecto, a música escolhida, "Bocados de Mim" dos Anaquim, fala-nos de um sujeito que se compõe por diversos "bocados" do Mundo que o rodeia, e, que observa atentamente, as características das pessoas que lhe são próximas, como "o sorriso da Rita". 
Assim sendo, e no que compete à capa do CD, decidimos rapidamente que um dos elementos a aplicar seria o contorno, neste caso do Eu, e que os "bocados" seriam representados através dos elementos ponto e quadrado
Para melhor retratar a composição do sujeito por bocados, optamos por cortar uma pequena parte do contorno, preenchendo depois com quadrados e pontos. Como queríamos também dar a ideia de que o sujeito observa o que os outros são e o que não é, criámos uma espécie de nuvem de pontos e quadrados que abrangesse o seu ângulo de visão. 
Inicialmente, esses quadrados tinham uma quantidade enorme de cor, mas como achamos demasiado "folclórico", decidimos que estes iriam ter apenas as cores vermelho, cinzento e preto.
A nível de técnicas de comunicação visual, a principal neste projecto é a instabilidade, o movimento e a fragmentação. 



No caso da bolacha do CD, optamos por algo simples, ou seja, apenas pelos "bocados" utilizados na capa do CD. Depois de várias tentativas, determinamos que o que queríamos comunicar era uma ideia de explosão. Para isso, fizemos uma concentração exagerada de pontos e quadrados, diminuindo o número e aumentando a distância até às extremidades.


Recolha Fotográfica

Com um pouco de imaginção rapidamente aplicamos e evidenciamos os elementos básicos da comunicação. Com sombras, objectos de casa ou mesmo com o Mundo que nos rodeia.
Aqui apresento a recolha fotográfica realizada sobre o tema escolhido e que aplica alguns dos elementos básicos da comunicação.





segunda-feira, 26 de março de 2012

Introdução - Bocados de Mim

A música "Bocados de mim" dos Anaquim fala-nos de um sujeito composto por diversos bocados/partes que, não sendo dele, lhe pertencem e o configuram tal como é. Uma identidade feita da soma de diferentes partículas de tantas vidas e de tantos e tão distintos modos de estar. Isto é, todos somos na realidade mais do que um eu estático; Todos somos constituídos por diversos bocadinhos. Partindo desta interpretação do tema e aplicando os elementos básicos da comunicação visual, optámos por fazer um "vulto", através do elemento do contorno, e os bocados desse mesmo vulto, recorrendo aos elementos ponto e quadrado. Na bolacha optámos por uma simplificação da composição, aplicando apenas os "bocados": os elementos ponto e quadrado.

Um esboço do pretendido pode ser visto em baixo:
Capa

Bolacha

sexta-feira, 2 de março de 2012

Composição Visual

Grupo: Telma Lopes Parada e Rita Gordo, turma 1
Bocados de Mim - Anaquim

Eu gostava de ser dessas pessoas positivas que andam pela vida cheias de planos para amanhã
Que dizem frases feitas mas têm suas próprias manias
Que os outras gostam delas porque elas são mesmo assim
Eu gostava que no fundo o mundo fosse simples
Que o dia fosse um barco e a noite fosse um cais
Se tudo fosse sim ou não para mim era mais fácil
E eu não tinha que magoar as pessoas que gosto mais
Eu gostava de ser mais ajuda para a família
De aprender a fazer bolos em casa da minha avó
Porque ela me quer lá e até faz alguns petiscos com a minha mãe a ajudar para que ela não se sinta só
Eu gostava de me lembrar mais de algumas coisas que a vida foi levando em tratamento de choque
De me recordar de cheiros de barulhos e dos discos com que a minha irmã me ensinou a ser alguém do rock
mas ando pela vida feito placa de auto estrada que ensina o caminho aos outros mas pouco sabe de si
Mas ando pela vida por ver andar meus amigos
E confesso que por vê-los nem me custa andar ai
Eu gostava de ser qualquer coisa mais peculiar
O blog da filipa e os textos que lá diz
Um assunto que tivesse algum efeito nas pessoas
Como os poemas da Ines ou as anedotas do Luis
Eu gostava de me dedicar aos trocadilhos
Que me fazem perder tempo e não fazem rir ninguém
Que há coisas que não são para rir
São só para ter pinta
Já dizia o meu pai e eu só agora entendi bem
Mas ando pela vida cinzentão e esbatido
Sem ter a coragem de convidar gente para dançar
Mas ando pela vida sem ter a lata do Hugo
Que é capaz de fazer tudo para a malta se animar
Eu gostava de saber explicar bem o que sinto
Não mentir como minto quando digo que estou bem
Porque todos temos dores e para cheirar as flores
Desbravamos os caminhos com a ajuda de quem vem
Eu gostava de ser qualquer coisa mais bonita
Fosse o sorriso da Rita fosse o carinho da Rute
Lutar cegamente por aquilo que se acredita
Porque há lutas que se perdem mas precisam que alguém lute
Mas ando pela vida às vezes sem ser sincero
Lá me vai pesando quando é hora de deitar
Finjo ser a pessoa que eu quero que os outros gostem
E acabo a não ser nada que valha a pena gostar
São só bocados de mim
São só bocados de nós
São só bocados que eu enfim deixei ir na minha voz